LENDO OS CLÁSSICOS [APRESENTAÇÃO]

Ao ler os clássicos, você entra em contato com conhecimentos que estão de acordo com aqueles que os criaram, sem que nada tenha sido suprimido, acrescentando ou alterado.


Segundo Ítalo Calvino, escritor italiano nascido em Cuba, um clássico é “um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha pra dizer”. Em suma, a leitura de uma obra clássica, nos dá a oportunidade de toda vez que à lemos e relemos, nos depararmos com algo diferente daquilo que pensávamos que era ou, reparamos em algo que havia-nos passado despercebido na primeira vez. Além desta experiência única, ler os clássicos nos proporciona entrar em uma história mágica, rica, que nos faz analisar não só o livro, mas também o período em que foi escrita dando-nos uma passagem de ida pra uma época ou lugar que por questões temporais, não podemos presenciar. Às vezes também nos tocam de uma forma impressionante, além de um acréscimo intelectual.


Não tenho vergonha dizer, não li muitos clássicos na minha vida. Quando decidi que iria me aventurar por essas obras atemporais, fiquei pensando quais seriam? Busquei na internet algumas listas e gostei de uma que vi na Revista Bula. A matéria tinha o nome de: Os 100 Melhores Livros de Todos os Tempos. Dos cem mencionados na lista, havia lido apenas doze. Bom, minha meta é começar a, ao menos, ler um dos clássicos por mês. Pra começar, escolhi doze livros. Alguns por que sempre tive vontade, outros porque já li algo do autor e por último, duas releituras de livros que eu achei simplesmente fantásticos. 

Vamos aos doze eleitos:

Dom Quixote – Miguel de Cervantes
Cem Anos de Solidão – Gabriel Garcia Marquez
Crime e Castigo – Dostoiéviski (fim da leitura em 22/02)
Anna Karenina – Liev Tolstoi
1984 – George Orwell
Hamlet – William Shakespeare (fim da leitura em 12/07)
A Letra Escarlate - Nathaniel Hawthorne
O Lobo da Estepe – Herman Hesse (fim da leitura em 30/06)
Memorial do Convento – José Saramago
Frankestein – Mary Shelley
Os Miseráveis – Victor Hugo
Perto do Coração Selvagem - Clarice Lispector
*Vidas Secas – Graciliano Ramos

Sim, eu disse que eram doze, mas no final das contas foram 13. Explico. A primeira resenha de cada mês será sempre um dos clássicos citados acima. Toda e qualquer leitura que estiver em andamento será interrompida para que, ao início de cada mês, um dos clássicos tenha sido iniciado. O coringa da lista, o décimo terceiro, será uma espécie de dose a mais que quero me sorver. 

Espero realmente que consiga e, espero mais ainda que você que gastou parte do seu tempo lendo essas linhas, também se aventura pelas páginas destas grandes obras.


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