Ano de Lançamento: 2013
Editora: lSuma das Letras
Páginas: 283
Nota: 5/5
“Eu não miro com a mão. Aquele que mira com a mão esqueceu o rosto de seu pai. Eu miro com o olho. Eu não atiro com a mão. Aquele que atira com a mão esqueceu o rosto de seu pai. Eu atiro com a mente. Eu não mato com a arma. Aquele que mata com a arma esqueceu o rosto de seu pai. Eu mato com o coração!”
Apesar de não ser bem conhecia do público geral, a série Torre Negra é uma saga (sete livros mais um) simplesmente genial. Não vou me delongar em demasia sobre a série (até porque pretendo fazer um post sobre a mesma em breve), só digo que pra todos que gostam do livros de Stephen King, não deixem de ler esta saga.
Já faz uns três anos que terminei de ler a Torre Negra. Quando vi que King lançou um novo livro sobre o Mundo Médio, fiquei com um pouco de receio: será um reboot, algo que mude o que já sabemos sobre o Ka-tet de Roland. Pra minha feliz surpresa, não foi nada disso.
O livro que, cronologicamente fica entre Mago e Vidro (IV) e Os Lobos de Calla (V), conta a história de Roland, Susannah, Eddie, Jake e Oi tendo que se esconder de uma tempestade chamada borrasca. Para evitar o tédio, Roland decide distrair os membros de seu Ka-tet contando um relato de seu passado e, dentro deste relato, o conto O Vento Pela Fechadura.
A história conta uma passagem do passado do pistoleiro Roland, recém empossados com as armas com cabos de sândalo, sendo designado para capturar um trocapeles (espécie de criatura que pode se transformar em animais) que passou a se tornar um serial killer. Neste lembrança de Roland, ele conta um outra história dentro da história, que é uma fábula sobre uma região chamada Vila das Árvores onde um garotinho, Tim Ross, deve passar por certas situações pra ajudar sua família e, juntamente, sua vila.
É difícil explicar a sensação de ver Roland e outros reunidos novamente. Pra quem já leu e apaixonou-se por uma história (principalmente saga literária) sabe vazio que é quando termina-se a história. É como se alguma coisa faltasse. E a sensação de tornar a encontrar aquela parte jazida no passado é quase mística. É como um abraço da pessoa amada depois de um tempo separados. É algo único. Sei, pode parecer exagerado, mas pra quem VIVE juntamente com os personagens, sabe do que eu estou falando.
O conto O Vento Pela Fechadura, uma história contada pra Roland enquanto era criança, tem toda uma moral em si que faz um sentido maior ainda quando comparada com a trajetória do pistoleiro, além de selar hermeticamente e trazer uma compreensão maior na relação de Roland e sua mãe, Gabrielle Deschain.
Uma leitura leve e rápida, O Vento Pela Fechadura, além de trazer luz a alguns pontos obscuras sobre o passado do pistoleiro, faz aplacar a saudade de seu Ka-tet e, ainda, mostra algo que Roland costuma dizer: o Ka é uma roda.
Boa leitura.
O conto O Vento Pela Fechadura, uma história contada pra Roland enquanto era criança, tem toda uma moral em si que faz um sentido maior ainda quando comparada com a trajetória do pistoleiro, além de selar hermeticamente e trazer uma compreensão maior na relação de Roland e sua mãe, Gabrielle Deschain.
Uma leitura leve e rápida, O Vento Pela Fechadura, além de trazer luz a alguns pontos obscuras sobre o passado do pistoleiro, faz aplacar a saudade de seu Ka-tet e, ainda, mostra algo que Roland costuma dizer: o Ka é uma roda.
Boa leitura.
2 COMENTÁRIOS
Já li até agora 16 livros do autor, mas a série A Torre Negra ainda não iniciei. O King ao meu ver se encontra entre os melhores escritores que tenho conhecimento, com sua maneira única de escrever, que nos faz se envolver em suas histórias de uma maneira única !
bomlivro1811.blogspot.com.br
Eaí Maurilei, tdo certo? Costumo dizer que se King escrevesse bula de remédio, provavelmente eu leria e, sem dúvidas, estaria entre meus favoritos.
Abraço.
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